sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Angústia.

Ela andara pelo parque correndo de todas aquelas crianças e aquelas cores. Ela crescera correndo de palhaços e vendedores de balões. Ninguém a entendia. Ninguém a ouvia gritar em festas de aniversário. Seu grito era mudo, mas seu olhar era claro. Não quero estar aqui, tirem-me daqui, libertem-me... Leiam meu olhar! Ela poderia ter em suas mãos o mundo, se ouvissem seu silêncio. Mas ela crescera sem ser entendida. Agora, ela decidiu não mais falar, nem por alma, nem por olhar... Ela decidiu escrever nas palavras o que o mundo não quer enxergar.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Autossuficiência: Capacidade de confiar em si mesmo.

Eu confio na minha capacidade, nos meus sonhos, no meu futuro. Confio no meu poder de não sofrer, não chorar. Confio no meu poder de mudar sem esquecer. Eu confio em mim de uma maneira que nem mesmo meus amigos confiariam. Mas eu sei que, acima de tudo, confio na minha confiança em tudo isso e, é essa confiança que me faz ser essa metamorfose ambulante, sempre positiva e inovadora. Sem medo de arriscar.

domingo, 17 de janeiro de 2010


O surrealismo tomou conta dela de modo que apenas a chuva conseguia fazê-la sentir seu próprio corpo.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010


Se eu pudesse, menina, arrancaria dentro de você a sua dor.
Traria de volta seu sorriso. Apagaria suas lágrimas de rancor.
Se eu pudesse, menina, lhe libertaria para o mundo.
Realizaria os seus sonhos. Pintaria sua fantasia com lápis de cor.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Auto-ilusão.


A arte de iludir a si próprio, para não ver o teto cair a seus pés. A arte de fazer com que a ferida cicatrize, para não ter mais que perder as noites lamentando. A arte de levar adiante. Mudar os planos. Seguir um novo caminho. Sempre em busca do que chamam de felicidade. A arte de não pensar. A arte de pedir para esquecer. A arte de fingir um coração ruim, do nada, ficar bom.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

E as estrelas, como podem viver sem a música?


Como brilham as estrelas, se no espaço não existe som? Como iluminam o planeta, se as estrelas não ouvem música? Como conseguem existir, sem ter o que ouvir? Aonde encontram a paz, se não numa cifra bem criada? Como dançam, sem o som das batidas? Como seguem seu destino sem ter no que se inspirar?

sábado, 2 de janeiro de 2010



Um ponto final impede uma história de continuar. Uma pedra impede um caminho de se prolongar. Uma chuva impede o fogo de se espalhar. Uma desilusão impede um amor de aumentar... E basta uma só dor para impedir um relacionamento de viver em paz.