quinta-feira, 4 de março de 2010

E quando chegar a noite, cada estrela parecerá uma lágrima.



Eram lágrimas escorrendo pela sua pele morena. Ela queria limpa-las; pouco adiantaria, pois mais lágrimas a molhariam. As lágrimas tinham sabor de dor, sabor de sofrimento, sabor de amor. Eram amargas como o sentimento de fim. As palavras, os pensamentos, as ações... tudo naquela menina era dor. Ela chorara como uma criança até conseguir reerguer a cabeça e jurar a si mesma que jamais seria fraca a ponto de aceitar perder; que jamais choraria novamente. Aquela menina, jurara ali mesmo, diante de todos os objetos que a cercava, que enquanto o amor fosse o contrário da dor, jamais ela sofreria.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Eu sou um veneno.


Tenho veneno no meu sangue, percorrendo meu corpo e saindo dele de forma grosseira e grotesca. Eu te desafio, coloco-te a risco. Coloco seu amor à prova. Faço você sentir na pele o que é dor. Tenho a razão, sei das verdades. Obrigo. Grito. Imponho-te respeito. Faço de você o meu brinquedo. Eu complico para te ver passar trabalho. Eu roubo seus argumentos, te deixo de mãos atadas.


Faço-te me odiar de forma aparente... E ainda assim você é meu.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"Vendo as certezas mais insistentes."


Pensamentos assombram. Pensamentos domam todo o nosso ser, fazem com que sejamos vitimas de nós mesmos. Pensamentos tem o poder de domar qualquer ser-humano! Perceba, o seu maior medo é alimentado todos os dias por causas que o seu consciente te impõe. Imagine um ser que não pensa, faz tudo por impulso, não sofre, pois não pensa no que perdera a cada dia. O mundo seria uma loucura, mas uma loucura feliz. Pensamentos tomam conta do nosso consciente de forma maléfica, fazendo com que tenhamos dúvidas todos os dias sobre todas as coisas.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mostrem-nos uma prova da existência de Deus, dizem vocês. E eu respondo, usem seus telescópios para olhar o céu e me digam como é possível não haver um Deus! - O camerlengo tinha lágrimas nos olhos. - Vocês perguntam com que Deus se parece, e eu, por minha vez, pergunto a mesma. Não veem Deus em sua ciência? Como podem deixar de vê-Lo! Vocês proclamam que a menor alteração na força da gravidade ou no peso de um átomo teria convertido nosso universo em uma névoa sem vida em vez do magnífico mar de corpos celestes que contemplamos, e ainda assim deixam de ver a mão de Deus nisso?

Anjos e Demônios, Dan Brown.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Angústia.

Ela andara pelo parque correndo de todas aquelas crianças e aquelas cores. Ela crescera correndo de palhaços e vendedores de balões. Ninguém a entendia. Ninguém a ouvia gritar em festas de aniversário. Seu grito era mudo, mas seu olhar era claro. Não quero estar aqui, tirem-me daqui, libertem-me... Leiam meu olhar! Ela poderia ter em suas mãos o mundo, se ouvissem seu silêncio. Mas ela crescera sem ser entendida. Agora, ela decidiu não mais falar, nem por alma, nem por olhar... Ela decidiu escrever nas palavras o que o mundo não quer enxergar.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Autossuficiência: Capacidade de confiar em si mesmo.

Eu confio na minha capacidade, nos meus sonhos, no meu futuro. Confio no meu poder de não sofrer, não chorar. Confio no meu poder de mudar sem esquecer. Eu confio em mim de uma maneira que nem mesmo meus amigos confiariam. Mas eu sei que, acima de tudo, confio na minha confiança em tudo isso e, é essa confiança que me faz ser essa metamorfose ambulante, sempre positiva e inovadora. Sem medo de arriscar.

domingo, 17 de janeiro de 2010


O surrealismo tomou conta dela de modo que apenas a chuva conseguia fazê-la sentir seu próprio corpo.